segunda-feira, 19 de março de 2012

A morbidez nossa de cada dia

Bourdin


Não há natureza morta sem a morbidade das coisas
O estático e o inerte se apresentam rudes sombra sem movimento
Firmes e quase obsoletas
desafiam as novas leis da física
as novas leis da humanidade
desta humanidade, dinâmica
nada imóvel.
Movida à energia, tecnologia numa sinfonia
sonora sinfonia de movimentos mecânicos
Mecanizados pela ação do homem
que a cada dia mais deixa de ser humano
para se tornar máquina.
Cada peça em seu lugar...
Máquina
Um dia será descartada e substituída
por uma nova forma de ver  a natureza.

[por Usos da Palavra]

Nenhum comentário: